domingo, 26 de janeiro de 2014

Ele...




E quando você não consegue imaginar a sua vida com mais ninguém?

E quando você vê que ninguém mais te completa além dele?

Que ninguém tem o sorriso mais gostoso do mundo... que ninguém nunca vai ter a boca dele, com aquela manchinha roxa que você adorava?

Quando vai existir uma história tão mágica, com detalhes tão minuciosos que fizeram toda a diferença..?

Quem vai gostar dos meus joelhos feios e do meu jeito de fazer conchinha com as mãos pra tomar banho?

Quem vai me cuidar como ele? Quem vai escovar os dentinhos da minha pequena e fazê-la adormecer em seus braços?

Quem vai escutar Marcelo Jeneci e Clarice Falcão e se identificar com todas as músicas?

Quem vai falar chinês comigo e comer balinhas assistindo um filme bem grudadinho?

Quem vai bater na minha porta de surpresa, de mochila nas costas dizendo: Não aguentei a saudade, vou dormir aqui..

De quem buscarei inspiração pra fazer comidinhas que deram tão certo e que foram feitas com tanto amor?

Pra quem eu acordarei preocupada em cobrir os ombros pra que não acorde gripado e com frio...

Em quem eu darei os melhores beijos, os melhores momentos de prazer, os melhores sonhos.. o melhor de mim...

Mozi...
Até quando a gente vai experimentar beijos diferentes que não se encaixam...
Até quando vamos sair pra curtir e voltar vazios e sem que tenha nos acrescentado nada..
Até quando a gente vai dizer pra todo mundo que estamos felizes, nos divertindo, curtindo a vida.. sendo que sentimos saudade um do outro, da nossa rotina gostosa, dos momentos juntos no culto, de conversar um com o outro e principalmente do amor que nos unia..

Até quando a gente vai se enganar?
Sabendo que, mesmo sendo teimosos e não querendo admitir, a gente se gosta e que esse mundo sem amor é sem sentido... que finalmente sabemos que a gente se completa e que nosso destino é andarmos lado a lado....?

"Eu sei que assim como eu, você não está feliz..
Sei que as vezes pensa em mim quando está sozinho"

O que tiver que ser, será...
Quem sabe algum dia desses a gente acorda pra isso tudo...

Se fosse hoje...




Se fosse hoje, eu acordaria quando você me enchia de beijos pela manhã, com um abraço e um maravilhoso beijo de despedida, faria você sair daqui se sentindo o cara mais especial do planeta.

Se fosse hoje, reclamaria menos das vezes em que você recostava para ver um filme, não aguentava o cansaço e acabava adormecendo.. se fosse hoje, eu te faria cafuné e uma massagem para te relaxar e para que você dormisse bem..

Se fosse hoje, cada vez que eu ouvisse tua voz no telefone, depois de um dia de trabalho, só pra saber se estava bem, eu te faria entender o quanto te amava e quanto você era especial pra mim..

Se fosse hoje, implicaria menos, confiaria mais, seria mais atenciosa e mais compreensiva.

Se fosse hoje, jamais te deixaria ir embora... se fosse hoje, jamais deixaria você ter ido e levado embora toda a nossa história, nossos momentos, nossas brincadeiras e os nossos melhores sorrisos..

 Se fosse hoje...

domingo, 2 de dezembro de 2012



"Olhando assim, ninguém diz.
Mas há toda uma explicação do porquê eu ser desse jeito.
Só eu mesmo, que sempre estive comigo, aguentando as barras, as rupturas, os socos na cara."
Autor desconhecido


"E não é que a esperança morreu muito antes do que eu?"
Gabito Nunes

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Sonho do romance ideal...



Bem, na verdade, eu gostaria de viver um amor simples, ajeitadinho com cheirinho de roupa limpa.

Aquela coisa gostosa, aquele beijo que faz o mundo parar, aquela presença que faz cosquinhas na barriga..

Tardes de domingo com a família, te ouvindo tocar violão com os olhos fixos em mim.

Acordar com um cafuné, com os seus olhos me apreciando, mesmo que com os cabelos despenteados e com a maquiagem que sempre esqueço de tirar.

Receber uma mensagem em plena tarde de segunda com uma frase cheia de sentimento:
-Eu não existo longe de você

Queria mesmo é me perder no calor de um abraço repentino e cheio de amor

Nas noites frias me aconchegar no teu peito e me sentir segura. Sentir que naquele momento só existe eu e você e que nada pode nos atingir.

Que você goste de dançar e que se não saiba, procure aprender pra que nossos corpos se entrelacem no romantismo de uma dança de salão.

Que você saiba escutar meu coração e entender quando fico manhosa e preciso deitar no teu colo e sentir as batidas do seu também para lembrar-me de que você me completa e preenche o mais profundo da minha alma.

Sabe, eu tenho esse jeito super protetora, quero te cuidar e fazê-lo conhecer o significado concreto e mais perfeito da felicidade.

Que os nossos dias sejam cheios de novidade mas também que saibamos entender e fugir da rotina.

Que teus pézinhos sempre encontrem os meus nos dias gelados. E que teu corpo sempre encontre refúgio e prazer comigo.

Mas que acima de tudo, a gente saiba pra onde correr, quando tudo está desabando ou mesmo quando estamos explodindo de felicidade...

pros braços um do outro.

*Ps: Será que existe?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Esse tal de amor.. s2




E se o amor for dessas coisas que passa uma vez só .. 

Perder a chance de ser feliz, a chance de estar com aquela pessoa que te faz sorrir e que antes de dormir vc pensa: Será que tá bem? Será que terminou os trabalhos e está mais tranquilo, será que a vida ainda lhe parece confusa?

Perder o cheiro no travesseiro, aquele olhar que te acalma, aquele abraço que te traz aconchego.
Vale jogar tudo fora?

Aquele que te deixa sem palavras, que te faz perdoar e deixar o orgulho de lado..
Aquele amor que te tira o fôlego, que faz cócegas no estomago, aquele que chega de repente e te transforma.. te completa.

A vida é feita de momentos e tem momentos que transformam uma vida.
Não antecipe nada pq o destino pode te surpreender..

Mesmo quando tudo parece difícil, a força de um grande amor pode ultrapassar todas as barreiras e encontrar um final feliz.

Só depende das nossas escolhas!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O contrário do Amor - por Martha Medeiros




O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.